
é na falta de palavras que encontro o que sinto quando, pele sobre osso, vejo a fragilidade de um anjo caído na terra.
penso que veio ensinar-me a chorar. por olhar para ele penso no que já andei.
por sonhar com quem o viu ainda anjo penso no que ainda tenho de andar.
deixo de tentar conseguir justificação para os espinhos destas rosas que abraço.
agora tenho-as como minhas, e a cada espinho acarinho como se meu fosse.
não me calharam bem-me-queres, mas rosas.
Sem comentários:
Enviar um comentário