
entre o céu e a terra há mais o que me apoquente que o lamaçal político em que o país se deixou enterrar. não é o cerne deste compêndio, o desprezível decorrer da vida política, não reduzo o pensar ao mundano quotidiano em que se desenrola. mas, apesar de me encontrar de passagem e trazer comigo pouca materialidade, não posso deixar de tentar empreender o melhoramento do globo nos parcos anos que me sobram, avançando sempre que me expõem às usualidades daqui.
assim, unimo-nos há muito — deste 1143 — unimo-nos ainda, sob Maria, para ajudar o novo e irmão país de timor, e não conseguimos sair do lamaçal que nos suja os rendados domingueiros e demais farpelas. enquanto povo, julgo abençoado pela Mãe, perdemos os valores que um dia nos projectaram ao mundo. não olho para o banal vírus do computador de um, nem para a atitude embusteira e farsante de outro — levaremos com um e com o outro mais alguns meses à frente deste mui nobre país para desgraça de todos e folgança dos próprios — olho sim para o desprendimento de um povo agora amorfo, maldizente, morto, sem luz guia nem força nem fé... nem tão pouco foi votar.
ao lixo! tudo ao lixo! e avance quem me traga alma dos séculos e séculos de nobre história. a deitar visão na abnegação do país onde o sol é nascente para se pôr nas praias de portugal, que traga com ele a luz que portugal obriga para se livrar de malandrins e mentirosos. abracemos a fé, os preceitos comuns, as fidelidades deste país e ao lixo as redundâncias egoístas de quem enfrenta o futuro com as nossas rédeas na mãos. gente de pouca fé erguei de novo o país!
o barroco sempre me agradou… se calhar pela profusão de anjos anafados embrenhados em parreiras retorcidas e uvas … não sei se aplicado à politica resulta.
assim, unimo-nos há muito — deste 1143 — unimo-nos ainda, sob Maria, para ajudar o novo e irmão país de timor, e não conseguimos sair do lamaçal que nos suja os rendados domingueiros e demais farpelas. enquanto povo, julgo abençoado pela Mãe, perdemos os valores que um dia nos projectaram ao mundo. não olho para o banal vírus do computador de um, nem para a atitude embusteira e farsante de outro — levaremos com um e com o outro mais alguns meses à frente deste mui nobre país para desgraça de todos e folgança dos próprios — olho sim para o desprendimento de um povo agora amorfo, maldizente, morto, sem luz guia nem força nem fé... nem tão pouco foi votar.
ao lixo! tudo ao lixo! e avance quem me traga alma dos séculos e séculos de nobre história. a deitar visão na abnegação do país onde o sol é nascente para se pôr nas praias de portugal, que traga com ele a luz que portugal obriga para se livrar de malandrins e mentirosos. abracemos a fé, os preceitos comuns, as fidelidades deste país e ao lixo as redundâncias egoístas de quem enfrenta o futuro com as nossas rédeas na mãos. gente de pouca fé erguei de novo o país!
o barroco sempre me agradou… se calhar pela profusão de anjos anafados embrenhados em parreiras retorcidas e uvas … não sei se aplicado à politica resulta.
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