sentado neste abismo, grito-lhe que me explique para que quer o destino o meu sorriso, se não o me devolve:
envolto no denso nevoeiro de suores, barulhos em surdina e testes de amor, não tive tempo para ver. não tive tempo para realmente te ver. o que com os olhos me ofusca não me aproveita, já porque te quero com o coração. o essencial é oco aos olhos e cheio à alma. vão caindo os panos em redor deste teatro que armaste para mim. onde dançam todos ataviados, eu apenas vejo!
mas agora estou só...
porque o que me ilumina, cega quem não me entende. porque a morte que me sobra, é-lhe vida adiada. porque ainda assim querendo, não sai do vazo que a confina.
mas agora estou só...
porque o que me ilumina, cega quem não me entende. porque a morte que me sobra, é-lhe vida adiada. porque ainda assim querendo, não sai do vazo que a confina.
vida? não tive senão saudades tuas.
obrigado K pela disponibilidade da foto.
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