terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

esteio 65



Uma Catedral larga de base, alta no pé, ao cimo a rosácea da fé, sólida e destemível. A Catedral que me formou no passado e me aguenta a descendência do futuro. Mais firme que a própria pedra. É o privilégio vivo de ter tido a Graça do exemplo. E sinto-me fraco de o acompanhar.


aqui sentado, a fasquia eleva-se, e somos tão pequeninos, olhando as paredes imensas mas tão acolhedoras da catedral na qual granjeamos a paz e a resposta à atabalhoada vida que experimentamos. na sua sombra prosperamos, à sua porta rimos e choramos, na sua pia fomos abençoados pelo baptismo, nela vivemos verdadeiramente.

fomos dois no inicio do trâmite, somos já seis a olhar a românica edificação magnífica, nela bebemos todos os dias o prazer do seu calor. de mãos dadas, os seis não poderemos nunca a abraçar. quanto não vale acompanhar a elevação de uma catedral.

obrigado pelo amor e pelo exemplo.

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