terça-feira, 16 de dezembro de 2008

since 1974

as coisas que digo ao mano nos dias incógnitos ao longo dos lentos anos que nos levam ao pai, têm um peso que me vai elevando a alma.
nele as coisas boas mundanas concretizam-se para nossa felicidade e vão enxugando as lágrimas que me gelam a cara.
no dia de hoje, repetido desde que nasceu, o carinho que por ele me aquece a alma, aumenta.
é por ser meu irmão? se por outro, fosse ele mesmo, abraçaria da mesma maneira aquela farta barriga. tenho mais sorte que isso, se por outro fosse, porque na verdade é meu irmão.

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