
pois por cá deixei de sonhos
sonhei tanto que acho que os gastei
no fim o único que me sobrou
não foi sonho, foi pesadelo,
de joelhos à chuva, vergado
olhando a lama, pergunto
"porque está tão escuro?"
agora, às cegas, acredito!
agora, na lama, sigo em frente.
agora, aqui, pego a mão de quem amo,
os da lama juntos,
o do dia gritando ao longe:
ergue-te e luta o escuro,
mas ergue-te,
temos coisas a fazer!
agora, às cegas, acredito!
2 comentários:
Pessoal e intransmissível
Levantar após cair. Acreditar sem ver. Nada me parece mais forte e invencível...
Enviar um comentário