
acordei com um estalo!
aquele livro escolheu-me para o ler,
ele sabia que tinha chegado a altura de o fazer,
esteve uns anos ali naquela prateleira e deu-me um estalo.
as mensagens por vezes entram na nossa vida estilhaçando as vidraças...
e os sonhos são nossos para sonhar, mas a vida é que sabe quando os deve por em andamento.
descobre-se o caminho e logo o mestre se esconde,
é exímio em se mostrar e em se esconder
sei que observa ao longe, não sei se em mim acredita.
decidi que a tradição da lua, parece a melhor para mim
desconheço os rituais, não tenho mestre, mas é mágica.
o que mais acarinho é ausência na pele do sentir do mundo
para que ele se mostre no caminho. sei que não sou já de cá.
ainda assim a lua é feminina, faz o papel da transformação.
é do que preciso, o sentir etéreo da lua que transforme a lama em caminho.
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