segunda-feira, 10 de agosto de 2009

vazio do mal



o mal é mesquinho,
pequenino, traiçoeiro.
o mal é feio e "resmorde".
o mal pensa que não o é.
mas o que o mal pensa,
não o é.
dou comigo no mal,
abrindo o coração ao pai.
o que o mal pensa que faz,
não o faz.
porque de teatro gosta
o filho do pai.
agora aprendo a perdoar,
porque o mal não sabe o que faz.
e que o faz mal.
o mal cheira mal,
e à distancia o mal cheira,
que sou filho de meu pai.
o mal tem água suja,
mas eu mal molho os pés.
mal eu cumpra o caminho,
fica o mal para trás,
rastejando na água suja,
fica mal quando lhe volto as costas.

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