
independente do repasto, fica a alma refeita dos martírios diários quando me sento à mesa com meu amado irmão. nobres horas de comunhão que se estendem noite fora, no desprendimento de ambos deste mundo, para entendimento literário e vivencial, que se sobre-eleva à mundanidade corriqueira e monótona a que o pai me sujeita diariamente como jugo. ganho mais eu nas parcas horas da noite do que em anos de vida intelectual solitária. o que transcende o relacionamento deste globo ainda não sei, mas depreende-se sobre a mesa, que à elevação das almas ao jardim florido, escaparemos os dois à longuidão do tempo e levaremos à presença do pai uma união florida de cores e afectos.
1 comentário:
Que fotografia. O nosso legado. A nossa imortalidade. A nossa continuidade e a nossa memória. Que mistério. Deus nos acompanhe e nos guarde para sempre.
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