
percorre um vazio gélido por estas veias, uma ausência de vida na alma, uma morte aparente do ser. ver e não olhar, sonhar e não sentir, falar e não dizer. perco o tempo que me arrasta pelo caminho. olho em redor ausente do material. não vim ao mundo desta feita. o corpo pena a desilusão de nada servir. nada sou. nada quero. sem misericórdia mantenho as efémeras aparências do globo — de nada me servem. o sentir do pai fica mais perto — agasalha-me em outro lado.
esqueceram-se de mim aqui — ao invés do material sobejo, o jardim cresce e tem vida, carece do amor de quem dele cuida, uma aventura de essência para quem nele realmente vive. e eu aqui ténue...
esqueceram-se de mim aqui — ao invés do material sobejo, o jardim cresce e tem vida, carece do amor de quem dele cuida, uma aventura de essência para quem nele realmente vive. e eu aqui ténue...
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