
veio uma borboleta, translúcida e tão leve, às grades do portão e saiu. traz uma fé renovada na felicidade que lá se encerra. deixa-me uma paz, uma vontade de espera, um vislumbre do futuro. já não é pessoa, é muito mais que isso, é beleza que não se vê. na onda de energia em que veio a borboleta, repouso a emoção de me tornar parte daquele jardim. o tempo só altera os seus tramites pela força do silêncio.
obrigado irmão, foi por ti há anos que a borboleta se conheceu, onde a luz é mais linda, onde a calma mais intensa, onde anos de sofrimento abrem os portões à verdadeira vida. a ti te devo este sinal, ao jardim florido devo a vontade de lá retornar. uma benção maior não poderia eu ter.
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