sexta-feira, 4 de setembro de 2009

o teste


rodeia-me o pai com criaturas mesquinhas para que eu aprenda a quebrar o impeto de as esborrachar. diz-me que a abegnação do ser é a salvação da alma e que temos de acarinhar estas criaturas horrendas. de as salvar. é uma tarefa para os anjos do pai, porque eu sinto-me impotente quando me atiram um saco de mentiras e o olho como tal. a luz ajuda-me a compreender o teste, mas muito me falta para o passar. vigilante estou para que a surpresa do teste não me colha a alma desprevenida, ocupada com o fumo mundano, enterrada nos barulhos deste globo. crescer exige um esforço tremendo. ainda mais que a viagem segue sem companhia humana.

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