
as incertezas do ser vão matando tanto como a falta de silêncio no meu crescimento, afogam de tal maneira a alma nesta água fria e escura que dor maior não senti ainda. a dor da incerteza corrói por dentro a réstia de força que ainda me basta para me adiantar por aqui. perdido, afundo neste escoadouro citadino, tentando manter as aparências, jogando com sorrisos forçados, colhendo da vida mais uma chapada. o escuro a que habituei o olhar é polvilhado de fantasmas, vozes, dores. não sei reagir mais, assombrado por ti.
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