
o pai tenta-me com testes para que os passe sozinho. sem a tua mão, sem o calor do teu olhar, sem a tua presença, olho em redor e da harmonia aparente que dança em sombras, fico só. carrasco deste tempo que não passa por mim perco-me em vislumbres de esperança vazios sem ti, frívolos arrastam-me para dentro de mim, ainda mais, onde a morte teima em me esquecer. sem a tua assistência, caem-me estas lágrimas salgadas nas ondas do mar que um dia me levará.
hoje tentaram fazer-me feliz. que tenho de te procurar dentro de mim, seria feliz se te achasse neste beco escuro, neste portão que se fecha. mas não és daqui, não me ouves quando grito, não me acarinhas quando quebro, não me acompanhas na areia que me recebe as preces.
tenta o pai que cresça sozinho no meio deste barulho de humanidade, onde lhe peço que perdoe... a ti e a mim. a felicidade está além do portão que dá para o jardim.
hoje tentaram fazer-me feliz. que tenho de te procurar dentro de mim, seria feliz se te achasse neste beco escuro, neste portão que se fecha. mas não és daqui, não me ouves quando grito, não me acarinhas quando quebro, não me acompanhas na areia que me recebe as preces.
tenta o pai que cresça sozinho no meio deste barulho de humanidade, onde lhe peço que perdoe... a ti e a mim. a felicidade está além do portão que dá para o jardim.
1 comentário:
obrigada ao nó...fiquei sem palavras para expressar o que senti ao ler e ver a imagem, mesmo.....e assim tudo se resume, e a vida segue o seu proprio caminho, sem olhar pra trás...!!!
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