
quantos sussurros são mais precisos para limpares da alma essa mortalha que não te deixa sentir o extraordinário? que não te deixa ver o belo? teimosia alicerçada na lama do globo. se choras bebo-te as lágrimas e se tens medo seguro-te o corpo, mas se não tens razão, então deixa-te quebrar e serás mais leve.
ergue-te da lama!
olha a estrada que caminhas, onde vai ela entregar-te? não te sei mais gritar, perdido na imensidão do que busco. não sei mais. sozinho colho cada estalo que me dás. sozinho afeiçoo-me à cruz.
ofereço-te a luz, feita irmandade de amor, celebrada sempre. é que quando à mesa se junta o vinho e o sangue, o resultado só pode ser divino. esquecendo os martírios diários a que o pai nos submete e as loucuras que me expões. se a cruz a carrego só, ao pai agradeço quem me limpa a face, à mãe agradeço quem me dá o sentido do sofrimento. e tu nada aprendes.
ergue-te da lama!
olha a estrada que caminhas, onde vai ela entregar-te? não te sei mais gritar, perdido na imensidão do que busco. não sei mais. sozinho colho cada estalo que me dás. sozinho afeiçoo-me à cruz.
ofereço-te a luz, feita irmandade de amor, celebrada sempre. é que quando à mesa se junta o vinho e o sangue, o resultado só pode ser divino. esquecendo os martírios diários a que o pai nos submete e as loucuras que me expões. se a cruz a carrego só, ao pai agradeço quem me limpa a face, à mãe agradeço quem me dá o sentido do sofrimento. e tu nada aprendes.
1 comentário:
a rogo de J:
"Parabéns. Maravilhosa prosa. Do melhor que tens escrito."
Enviar um comentário